
Desistência, as vezes.
Eu acordei com renovada esperança que eu inutilmente tentei reprimir. Eu não conseguia evitar os
brotos de esperanças q se semeavam na minha mente...
As vezes imaginava se eu via com meus olhos, o q os outros via com os deles. Eu olhava pra sua
imagem, por seu rosto, tão diferente, tão igual, era devastadoramente, linda. Era um rosto que você
nunca espera encontrar, além de, talvez, nas pinturas dos velhos mestres, como a face de um anjo.
Eu não podia permitir q ela tivesse esse nivel de influência sobre mim. Era patético. Era pior q patético, não era saudável. A voz dela não devia ser tão familiar para mim, como se eu conhecesse esse som por toda a minha vida. Eu não queria sentir o que eu sabia que ia sentir quando olhasse para seu rosto mais q perfeito. Ela inundava meus pensamentos quando eu mais precisava de equilibrio.
Eu a observava cuidadosamente. Era difícil acreditar q alguém tão bonita como ela pudesse ser real.
Eu temia q ela desaparecesse, e eu, acordasse.
Completamente absorvido, exceto por uma pequena parte do meu cérebro que imaginava onde ela estaria agora, e o que ela estaria me dizendo se estivesse aqui comigo.
O tempo passando num sopro as vezes, com algumas imagens claramente se destacando de outras. E então, outras vezes, cada segundo era significante, gravando na minha memória. Eu sabia exatamente o que
causava a diferença, e isso me perturbava.
Eu já estava envolvido demais. Eu não podia fazer nada sobre os meus segredos assutadores. Pq quando eu pensava nela, na voz dela, nos seus olhos hipnóticos, a força magnética de sua personalidade, eu não queria nada além de estar com ela.
Minha decisão estava tomada, eu já havia tomado mesmo antes de poder escolher e eu estava disposto a ir adiante. Pq não havia nada mais assustador pra mim, nada mais doloroso, do q o pensamento de me afastar dela.
Ela era perfeita demais, eu me dei conta com uma penetrante sensação de desespero, não tinha jeito dessa criatura divina, ter sido feita pra ficar comigo...